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Pterígio

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O QUE É?

O pterígio é o crescimento de tecido fibrovascular da conjuntiva sobre a córnea. É popularmente chamado de “carne crescida”. Às vezes, é erroneamente chamado de “catarata”.

QUAIS OS SINTOMAS?

O principal sintoma é o olho vermelho na região do pterígio, podendo ser acompanhado de queixa de queimação, coceira, sensação de “cisco” no olho e sensibilidade a luz. Quando o crescimento do pterígio sobre a córnea é considerável, pode haver distorção da imagem repercutindo em aparecimento de grau no olho, podendo haver a necessidade do uso de óculos. Nos pacientes que não dão atenção ao pterígio, este pode crescer cada vez mais e encobrir parcialmente ou totalmente a pupila, causando consequentemente perda da visão parcial ou total.

QUAL A CAUSA?

A causa exata não é bem definida. O que se sabe é que o pterígio é mais frequente em indivíduos que ficam expostos a radiação ultravioleta, ao calor e a produtos químicos. A irritação crônica do olho devido a ambientes secos e com poeira parecem desempenhar um papel importante para o aparecimento do pterígio. Dependo da localização climática, o pterígio pode chegar a atingir 10% da população.

QUAIS AS OPÇÕES DE TRATAMENTO?

Tratamento dos sintomas: Não existe a cura do pterígio com o uso de colírios. O que é possível de se tratar são os sintomas quando existentes. Geralmente é utilizado colírios com propriedades antiinflamatórias e lubrificantes.

 

A proteção dos olhos contra a radiação ultravioleta através do uso de óculos solares, evitar ambientes empoeirados e secos e a utilização de colírios lubrificantes são medidas que podem ser úteis para evitar o aparecimento ou a progressão do pterígio.

 

Cirurgia: A opção cirúrgica se reserva aos pacientes que apresentam ameaça de comprometimento da visão ou aqueles que já estão com a visão comprometida. A cirurgia também pode ser realizada naqueles pacientes que apresentam sintomas freqüentes ou por questão estética.

 

A técnica cirúrgica mais indicada é a do auto-transplante conjuntival. Nela haverá a remoção do pterígio e posterior reconstrução com a conjuntiva do próprio paciente. Esta técnica proporciona excelente resultado estético e taxa de recidiva muito baixa. Outras técnicas mais antigas, como a técnica de esclera nua (conhecida como raspagem), proporcionam taxas de recidiva elevadas, que quando ocorrem, são motivo de grande frustração por parte do paciente. Para diminuir a possibilidade de recidiva foram associadas várias técnicas que se mostraram eficazes, porém apresentando um elevado potencial de complicações graves. O uso de radiação (Betaterapia) ou drogas como a Mitomicina, Tiotepa e 5-Fluoracil podem levar a afinamentos corneano e escleral com perigo de perfurações; necrose escleral; retardo de epitelização; ulcerações corneanas; retrações conjuntivais (simbléfaro) e até mesmo, catarata.

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